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Luta por direitos e 'Lula Livre' já ocupam o 1º de Maio pelo país

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RESISTÊNCIA
Em todo o país, manifestações unificadas das centrais sindicais denunciam a destruição dos direitos trabalhistas promovida pelo atual governo e clamam pela libertação do ex-presidente Lula

por Redação RBA publicado 01/05/2018

CUT BRASIL
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Barqueata cruza o Rio Solimões, no Amazonas, em nome da democracia, da resistência e pelos direitos dos trabalhadores
São Paulo – Trabalhadores em todo o país se reúnem para protestar contra os ataques à legislação trabalhista pelo governo Temer durante as comemorações do 1º de Maio nesta terça-feira. Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras realizam manifestações conjuntas, que também exigem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político, em Curitiba, desde o último dia 7 de abril. 
As mobilizações já ocorrem desde as primeiras horas da manhã. A capital paranaense, que hoje se transformou na "capital da resistência", recebe caravanas vindas de diversas regiões do Brasil, com trabalhadores que querem manifestar apoio ao ex-presidente Lula.

Os milhares de manifestantes se concentraram no Terminal Boa Vista, local de chegada das caravanas em Curitiba, e seguiram até os arredores da sede da Polícia Federal, onde desejaram em coro um "bom dia" ao ex-presidente.
"Temos que lembrar que hoje é o aniversário da CLT, que no golpe foi destruída. Também Estamos aqui para dar o grito de Lula Livre, prestar solidariedade ao ex-presidente, condenar os abusos cometidos pelo juiz Sérgio Moro e pela ditadura do Judiciário", afirmou o presidente do Partido dos Trabalhadores no Paraná, deputado federal Doutor Rosinha.
CUT BRASIL1 de Maio Lula livre
Procissão dos metalúrgicos do ABC com imagem de São José Operário até a igreja matriz de São Bernardo
No ABC paulista, a tradicional procissão da Igreja São José Operário até a praça da Matriz, em São Bernardo, onde ocorre uma missa especial do 1º de maio foi puxada pelos metalúrgicos. Neste ano, a cerimônia religiosa conta com um pedido especial dos trabalhadores: a libertação de Lula.
Em Pernambuco, as mobilizações do Dia do Trabalhador ocorrem na Praça do Derby, no Recife, que foi rebatizada de "Praça da Democracia". Os trabalhadores se concentram desde às 9h da manhã, e devem sair em caminhada pelas ruas do centro. 
Em Contagem (MG), os trabalhadores também participaram de uma missa campal, na Praça da Cemig. Nas preces e cartazes, pedidos por emprego e melhores condições de trabalho. 
Para a professora da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) Leda Paulani, o discurso do governo Temer de que os direitos trabalhistas eram um empecilho para a criação de vagas de emprego já não se sustenta, já que mesmo após a dita "reforma" trabalhista, o desemprego continua a subir. 
Na região Norte, o "bom dia" ao ex-presidente Lula partiu das águas do Rio Solimões. Trabalhadores cruzaram o Rio, na cidade de Iranduba, no Amazonas, para celebrar o 1º de maio de resistência
Em Belém (PA), movimentos rurais, centrais sindicais e integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam ato na Praça da República, em frente ao Teatro da Paz. Além da capital paraense Altamira, Barcarena, Abaetetuba, Cametá e Igarapé-Mirim também estão mobilizados. As mobilizações dos trabalhadores também começaram desejando "bom dia" a Lula.
RICARDO STUCKERT / IL1 de maio lula livre
Acampamento próximo à Polícia Federal em Curitiba recebe milhares para abrir o 1º de Maio com "bom dia, presidente Lula"
REPRODUÇÃO/BDFTrabalhadores Curitiba
Curitiba virou a "Capital da Resistência" nesse 1º de Maio

CUT BRASIL1 de Maio Lula livre
Forró e um boneco homenageiam o ex-presidente Lula no Recife

Sem-teto expulsam Temer do centro de São Paulo

1° de maio | Vigilia Lula Livre em Curitiba

1º de Maio pelo mundo: França

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Diário Causa Operária - 01/05/2018
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Em Paris, o 1º de Maio fica marcado pela reação dos trabalhadores e estudantes à repressão do governo Macron. Canhões de água, Bombas de gás e de efeito moral foram usados contra os manifestantes, retribuíram com rojões, virando e incendiando carros.

1º de Maio em Paris tem intensos confrontos entre polícia e manifestantes (VÍDEO)

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Manifestantes e polícia entram em confrontos no Dia do Trabalho em Paris
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Sputnik News - 01/05/2018

Capital francesa recebe intensos confrontos entre as forças policiais e manifestantes durante protesto do 1º de Maio nesta terça-feira.
A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água contra manifestantes em Paris, durante os protestos de 1º de Maio nesta terça-feira. Correspondente da Sputnik é atingida por gás lacrimogênio durante os tumultos em Paris.
Sindicatos, aposentados, estudantes, entre outros manifestantes, se reuniram para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores em Paris, neste 1º de maio. Acompanhe a trasmissão ao vivo da Sputnik.
A manifestação do 1º de primeiro de maio começou na terça-feira na Praça da Bastilha, em Paris. Segundo a Prefeitura da Polícia de Paris, existem cerca de 1200 jovens nas ruas. No decorrer da manifestação, manifestantes quebraram janelas de restaurantes e cafés. Um carro foi queimado.  
  • Manifestantes e polícia entram em confrontos no Dia do Trabalho em Paris
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© REUTERS / CHRISTIAN HARTMANN
Manifestantes e polícia entram em confrontos no Dia do Trabalho em Paris
A cada ano, a data é marcada por grandes manifestações de trabalhadores e sindicalistas, que organizam passeatas para campanhas por melhores condições de trabalho e outras questões sociais.

Plantão de notícias do 1° de maio em Curitiba - PCO

1º de maio da resistência em São Paulo - AO VIVO

AO VIVO - 1° de maio unificado| Lula Livre em Curitiba


Defesa de Lula encaminha petições a presidente do TRF-4 e ao STF

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Advogados de Lula - Foto: Divulgação

01/05/2018

Jornal GGNA defesa do ex-presidente Lula entrou com duas ações nesta segunda-feira (30). A primeira delas, protocolada na segunda instância, pediu à presidência do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que suspenda as decisões sobre os recursos que permitiram a prisão de Lula. A segunda, na última instância, pede que as delações da Odebrecht sejam efetivamente encaminhadas à Justiça de São Paulo e não mais usadas pelo juiz Sérgio Moro.
No domingo, a defesa de Lula enviou uma petição ao desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente do TRF-4, com um pedido de tutela de urgência, pelas "flagrantes violações" com a prisão de Lula de maneira antecipada e "prematura".
A defesa de Lula também lembrou outros aspectos de recursos já negados pela Turma do TRF-4, que questionam a violação do juízo natural, uma vez que Moro não seria o responsável pela investigação sobre Lula, por falta de conexão já confirmada pela Suprema Corte dos casos com o esquema deflagrado na Petrobras.
Os advogados ressaltaram, ainda, o excesso de acusação e a suspeição do juiz Sérgio Moro, por sua postura de constante parcialidade sobre os processos relativos ao ex-presidente petista; a violação ao direito de ampla defesa, por impedirem a defesa de produzir a contra prova em diversos momentos; a categoria dada ao suposto crime de Lula, de corrupção passiva, inexistente para o caso atribuído, e da mesma forma a suposta lavagem de dinheiro sem apontar o que teria sido lavado; a falta de provas; e a repetição dos mesmos crimes para somar um cálculo de pena maior.
"Por tudo, vê-se que o recorrente foi vítima de excesso de acusação; foi, ainda, julgado por juiz de exceção, que conduziu o feito com parcialidade e, sempre em prejuízo da ampla defesa, desrespeitou os limites do devido processo legal. Além disso tudo, no mérito, a condenação é absolutamente insubsistente, tendo sido violados as normas legais previstas nos dispositivos aqui apontados", apontou a defesa.
Todos os detalhes foram novamente explicados pela defesa de Lula, no pedido de tutela de urgência [leia anexo], para que o presidente do TRF-4 suspenda a decisão dos desembargadores sobre o recurso, que acabou permitindo a permanência do ex-presidente na prisão.
"Requer o recorrente, portanto, a atribuição de efeito suspensivo aos recursos especial e extraordinário, a fim de que seja imediatamente suspensa a execução da injusta e estapafúrdia reprimenda estabelecida pelo acórdão recorrido, e seus efeitos secundários", pediram os advogados.
STF: Moro não quer cumprir decisão
Já na última instância, o pedido da defesa do ex-presidente foi uma reclamação para que a Corte faça valer a decisão já tomada, de determinar que o acordo de delação premiada e todos os indícios que integram a colaboração da Odebrecht com a Justiça Federal de Curitiba sejam remetidos para a Justiça de São Paulo.
A decisão do Supremo foi tomada na última terça-feira (24), pela Segunda Turma do STF, que decidiu retirar das mãos de Moro as delações que citam o ex-presidente e remetê-las à Justiça de São Paulo, uma vez que os casos narrados não guardam relação com os crimes da Petrobras e, portanto, não são de competência do juiz de Curitiba.
Entretanto, a defesa de Lula ressalta que a determinação ainda não foi cumprida pelo juiz, uma vez que proferiu despacho sobre o processo do sítio de Atibaia e que iria tomar decisões a respeito desta ação como "exceção de incompetência", para extender as suas decisões ao Tribunal.
"A decisão do STF deve ser cumprida de imediato e não comporta qualquer análise do juiz de primeiro grau no âmbito de um incidente processual", lembraram os advogados de Lula. 
Na mesma reclamação, os advogados também mencionaram a já postura do juiz Sérgio Moro de não querer cumprir determinações de tribunais superiores, em caso semelhante, quando Moro resistiu à determinação proferida pelo TRF-1.

Jogo de empurra: prédio desabou na cabeça das autoridades. Por Helena Chagas

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João Doria
João Dória Junior, prefeito de São Paulo
Por Helena Chagas - no site Os Divergentes - maio 1, 2018

Seria cômico, se não fosse trágico, o bate-cabeças e o jogo de empurra das autoridades em torno do incêndio e do desabamento do prédio no largo do Paissandu, nesta madrugada de um ano eleitoral hoje em São Paulo. O atual prefeito, Bruno Covas, correu a dizer que a prefeitura não tinha culpa. O ex, João Dória, fez questão de informar que o prédio havia sido invadido e abrigava integrantes de uma facção criminosa – como se isso justificasse o descaso que colocou em risco as vidas das famílias, crianças e todos que ali estavam.

Pelo jeito, a disputa agora é para mostrar se o edifício desabou para a direita ou para a esquerda. Diretamente responsável pela segurança do prédio ocupado, a prefeitura tem muito a responder, mas o estado e a União, dona do prédio, também. Talvez no tortuoso raciocínio de Dória, dizer que a solução é evitar as invasões – quase sempre promovidas por movimentos de esquerda como o MTST – seja uma maneira de tirar o corpo fora e jogar a responsabilidade para terceiros.

O que melhor ilustra o episódio, porém, é a cena do presidente Michel Temer sendo posto para correr do local sob xingamentos e hostilidades dos desabrigados e de pessoas que estavam ali para ajudá-los. Candidato a candidato de uma candidatura impossível, Temer foi tentar mostrar solidariedade e acabou chamuscado.
O presidente podia ter passado sem essas imagens, que refletem não apenas a sua crônica impopularidade, mas também a insatisfação geral com o desmantelamento dos últimos vestígios dos programas de política habitacional em seu governo.
Na verdade, o prédio do largo do Paissandu desabou na cabeça de todos os políticos.
Fotos Públicas

Fuertes protestas en Chile durante el Día Internacional del Trabajador

Dilma teme que Lula seja envenenado

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Presidenta denunciou condições de Lula na prisão

no Conversa Afiada - publicado 01/05/2018


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Em Buenos Aires, presidenta denúncia arbitrariedade da prisão de petista e diz que a comida pode ser envenenada (Créditos: Divulgação/Dilma Rousseff)
Do Jornal GGN:

Dilma denuncia golpe e prisão de Lula na Argentina



A ex-presidente Dilma Rousseff participa, na tarde desta terça-feria (01), da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, na Argentina, onde lançará o livro “Lula: A verdade vencerá”, na versão em espanhol, com a parceria do Clacso, Octubre, Página 12 e Boitempo Editorial.
No mesmo evento serão lançadas outras duas obras relacionadas ao ex-presidente: “Os governos do PT: um legado para o futuro”, organizado por Aloízio Mercadante e Marcelo Zero (Clacso e Fundação Perseu Abramo, em espanhol e inglês), e “Comentários a uma sentença anunciada: o caso Lula”, de Carol Proner, Gisele Cittadino, Gisele Ricobom e João Ricardo Dornelles (Clacso e Editorial Praxis).
No início do evento, a plateia de cerca de mil pessoas começou a gritar "Lula Livre":

(Créditos: Divulgação/Dilma Rousseff)

Mensagem de Lula ao Povo Brasileiro no Dia do Trabalhador

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Meus amigos, minhas amigas, o Brasil vive esse 1º de maio com tristeza mas esperança.

É com tristeza que vivemos um momento onde a nossa democracia está incompleta, com um presidente que não foi eleito pelo povo no poder. O desemprego cresce e humilha o pai de família e a dona de casa. Em uma força de trabalho superior a 100 milhões de pessoas, apenas 33 milhões têm carteira assinada, o número mais baixo em 6 anos.

Uma multidão de mais de 13 milhões está desempregada e outros tantos milhões em subempregos ou na informalidade. O país sofreu com a reforma do governo Temer o mais duro golpe nos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo do século XX.
É com tristeza que vemos a economia patinar, conquistas democráticas serem revogadas e a maioria da população fazendo sacrifícios diariamente. O direito ao trabalho, a proteção da lei, ao estudo, ao lazer tem sido cada vez mais restritos. A mesa já não é farta, e até para cozinhar o pouco que tem muitas famílias catam lenha porque não podem mais pagar o bujão de gás. Crianças e jovens perdem o futuro que lhes garantimos e a porta de acesso ao ensino superior que tiveram nos governos nos quais servimos em benefício daqueles que mais precisavam.
Vocês se lembram da prosperidade do Brasil naqueles tempos. Quando o Brasil ia bem e parte da imprensa reclamava o tempo inteiro.

Agora o Brasil vai mal e os mesmos falam em “retomada da economia”. A sabedoria popular contra essa propaganda massiva, em especial das Organizações Globo, que controlam a maior parte das comunicações desse país, revela-se nas pesquisas, onde o povo mostra que sabe o caminho para voltar a ter um Brasil melhor, com mais inclusão social, democracia e felicidade.

Um Brasil onde os trabalhadores tenham direito a ter direitos. Onde os trabalhadores possam ter uma vida digna. Onde as crianças possam ter uma boa educação. Onde nenhum menino ou menina passe fome ou fique pedindo esmola em um farol. Onde o filho do pedreiro possa fazer uma faculdade e virar doutor. Um país do qual possamos ter orgulho.

Sabemos que esse Brasil é possível. Mais do que isso, já vivemos nesse Brasil há muito pouco tempo atrás.

Por isso a esperança! A esperança que retomamos neste 1.º de Maio unificado não é apenas um desejo, é algo que buscamos em nossa luta democrática em todos os dias. Ela nos fortalece para superarmos o triste momento presente e para construir um futuro de paz e prosperidade.

Viva o Dia dos Trabalhadores! Viva os trabalhadores brasileiros! Viva o Brasil!


Luiz Inácio Lula da Silva

Curitiba, 1 de maio de 2018

1º de maio: prisão de Lula une TODOS os sindicatos

Juca Kfouri - Entre Vistas: Wagner Santana


Nova denúncia contra Lula é inepta e segue o padrão do triplex. Por Afrânio Silva Jardim

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Por Diario do Centro do Mundo - 1 de maio de 2018

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– MAIS UM CASO LULA. MAIS UMA ACUSAÇÃO TEMERÁRIA !!!
– COLOCAR À DISPOSIÇÃO DE ALGUÉM OS VALORES DE UMA CONTA BANCÁRIA NÃO SIGNIFICA QUE ESTE ALGUÉM RECEBEU ESTES VALORES OU MESMO PARTE DELES.
– DENÚNCIA QUE MAIS PARECE A PEÇA PROCESSUAL CHAMADA DE ALEGAÇÕES FINAIS !!!
Mais uma vez, o Ministério Público Federal demonstra uma absoluta falta de técnica ao elaborar uma denúncia (petição inicial da ação penal pública). Desta feita, o defeito é da própria Procuradoria Geral da República.

A criticada denúncia – que pode ser acessada através do link abaixo – além de repetitiva, transcreve trechos de depoimentos de testemunhas e delatores, reproduz documentos, etc., sendo absolutamente contraditória no que diz respeito à imputação feita ao ex-presidente Lula.
Ela começa afirmando que o ex-presidente Lula e outros acusados “receberam de MARCELO ODEBRECHT quarenta milhões de dólares (ou R$ 64 milhões de reais)”.
Entretanto, no parágrafo seguinte, a própria denúncia demonstra que o ex-presidente Lula NÃO recebeu dinheiro algum do Marcelo Odebrecht, afirmando:
“O valor milionário ficou à disposição do PT dali em diante em uma conta mantida pela ODEBRECHT para despesas que fossem indicada pelos integrantes do Partido dos Trabalhadores, ora denunciados”. (trecho da denúncia. O erro de concordância verbal é do original !!!).
Ora, dizer que eu tenho disponível algum valor na conta bancária de outrem significa que eu recebi este dinheiro ??? Lógico que o dinheiro não me foi entregue, que eu não o recebi !!!
O escandaloso é que, ao que parece, não existe uma conta bancária. Na verdade, trata-se de uma escrituração unilateral da empresa Odebrecht !!! A denúncia fala em “conta corrente para o futuro” …
Em outras palavras, uma mera promessa de disponibilização de numerário em favor do Partido dos Trabalhadores. Como acusar o ex-presidente de ‘RECEBER” se nenhuma verba pecuniária lhe foi entregue ou transferida ???
Vale dizer, o dinheiro continuou no patrimônio do titular da conta corrente (escritural da empresa) !!!
Esta acusação está parecendo com aquela temerária acusação do Triplex que o Lula teria recebido sem receber !!!
Importante notar que a própria acusação diz que a tal conta corrente da Odebrecht foi aberta em 2008, “para arrecadação de vantagens indevidas no interesse do Partido do Trabalhadores”, (página 22 da denúncia).
A inépcia da acusação é evidente. Disponibilizar alguma coisa não é transferir a propriedade desta coisa. É uma questão de lógica.
.x.x.x.
Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj. Mestre e Livre-Docente de Direito Processual Penal pela Uerj.

Em São Paulo, solidariedade a vítimas de desabamento e defesa de Lula

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1º DE MAIO
Chico César responsabiliza poder público pelo prédio desabado e destaca poder "conciliador" do ex-presidente. Marinho reafirma que petista deve ser candidato

por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 01/05/2018

ROBERTO PARIZOTTI/CUT
1 de Maio República
Concentração na Praça da República reuniu milhares em ato político e cultural
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Chico César homenageou vereadora Marielle Franco e puxou coro de 'Lula livre, Lula lá'
São Paulo – Passava das 18h na Praça da República, centro de São Paulo, quando o intérprete André Ricardo, da Unidos de Santa Bárbara, escola do Itaim Paulista, na zona leste paulistana, pediu um minuto de silêncio, marcado pela cadência do surdo. Era uma homenagem às vítimas do acidente ocorrido a poucos quarteirões dali, no Largo do Paissandu, com o desabamento de um prédio projetado em 1961 e ocupado por trabalhadores sem-teto. Esse episódio seria lembrado durante todo o ato de 1º de Maio, juntamente com constantes gritos de "Lula livre", em referência ao ex-presidente.
"A vida é maravilhosa, gente, e pela vida nós vamos lutar contra esse golpe e contra o que está acontecendo", afirmou André, antes de começar a cantar O que é o que é, clássico de Gonzaguinha. Pouco depois, outro intérprete, Celsinho Mody (Acadêmicos do Tatuapé, Paraíso do Tuiuti), entrou cantando o samba-enredo da Mangueira de 1988: "Não se esqueça que o negro também construiu/ As riquezas do nosso Brasil". Depois viria Grazzy Brasil, com o Canto das Três Raças, imortalizado por Clara Nunes.
O cantor e compositor Chico César disse que os moradores do prédio destruído eram "vítimas da insensibilidade do poder político, dos governantes", acrescentando que quem tenta pôr a culpa nas vítima em geral está "implicado nos acontecimentos". "Quando o governo culpa a população, deve esperar uma resposta", afirmou, incluindo essas possíveis respostas uma "ocupação do Palácio do Governo". 
Durante sua apresentação, Chico fez várias referências a Lula e também à vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 14 de março. Ao cantar Brilho de Beleza, mudou um verso para dizer que "Marielle para sempre estará/ No coração de toda a raça negra". No final, puxou o coro de "Lula livre, Lula lá". "Eles nos querem tristes, mas nós reagiremos sempre com arte, música, poesia."
Depois do palco, ainda no carro de som posicionado diante da praça, Chico César afirmou que Lula foi "o melhor presidente que teve neste país", pelo seu trabalho social: "Olhou para o pobre, para o aposentado". Disse que não há "uma só prova concreta que o incrimine" e ressaltou o papel de articulador do ex-presidente: "É um dos poucos que hoje podem conciliar o Brasil".
A rapper Preta Rara criticou a mídia tradicional e declarações do prefeito paulistano, Bruno Covas (PSDB), e do governador, Marcio França (PSB), por tentar criminalizar movimentos sociais ao falar do episódio. "Eles não entendem a profundidade dos movimentos sociais de luta por moradia", afirmou. "Não é invasão, é ocupação. E ainda estão culpando a vítima. A todo momento querem matar a população preta, de tiro, e a nossa auto-estima também."

Unidade da esquerda

Organizado por CTB, CUT e Intersindical, e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, o ato na República foi tranquilo, com apenas um episódio a alguns metros do palco, por volta das 15h, quando, segundo testemunhas, guardas civis tentaram impedir o trabalho de camelôs. Mas a situação logo se normalizou. O acidente no Paissandu, a aproximadamente 800 metros, fez a CUT de São Paulo divulgar comunicando para afirmar que o ato de 1º de Maio estava confirmado.
O presidente da central no estado, Douglas Izzo, fez questão de homenagear os bombeiros, "que não deixaram que aquele desastre fosse maior". E repudiou "A postura dos governantes de São Paulo (cidade e estado), que tentaram colocar sobre os ombros dos moradores o fato de ter acontecido um incêndio". 
Douglas também pediu a unidade do movimento sindical, dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda, "para que a gente consiga montar uma trincheira contra o retrocesso". E defendeu uma "agenda positiva", em defesa do emprego, dos salários, da previdência pública. 
"O Brasil que queremos não é o do Temer, do Alckmin, do Skaf. É um país que resgate o conjunto dos trabalhadores brasileiros", afirmou.
O secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, lembrou da deposição da presidenta Dilma Rousseff, cujo impeachment foi consolidado em 31 de agosto de 2016. "Não tinha nada a ver com irregularidade no governo, com pedalada. A elite nunca admitiu que o poder no Brasil estivesse com uma frente partidária que defendesse a camada mais humilde da população, a soberania nacional e os trabalhadores. O país agora anda de joelhos para as superpotências.
Ricardo Saraiva, o Big, da Intersindical, lembrou das origens do 1º de Maio, com a morte de operários em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, e disse que Temer "foi tocado pra fora" quando tentou ir ao local do acidente. Também ressaltou a importância do ato unitário das centrais sindicais em Curitiba.
Estavam ainda na praça as presidentas do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, entre outros dirigentes sindicais. Pelos partidos, falaram Jilmar Tatto (PT), Julinho (Psol) e Nivaldo Santana (PCdoB). Ainda no início, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d'Ávila, passou pelo local para uma breve saudação, antes de viajar para Curitiba. Ela já havia participado, pela manhã, do ato da Força Sindical, onde também defendeu a revogação da "reforma" trabalhista.
O ato político terminou por volta de 18h, com o discurso do pré-candidato do PT ao governo paulista, o ex-prefeito de São Bernardo e ex-ministro (Trabalho e Previdência) Luiz Marinho. "O presidente Lula continua indignado, mas continua sereno, com a serenidade dos inocentes", afirmou, ao lado de Tatto e do vereador Eduardo Suplicy, ambos pré-candidatos ao Senado.
"Ele tem consciência do seu papel e o que ele transmite é que a gente mantenha a esperança. Os direitos políticos do presidente Lula não foram cassados", disse Marinho, que minutos antes havia reafirmado a candidatura: "Lula deve ser o nosso candidato a presidente". Marinho refez um apelo por unidade no campo da esquerda "para derrotar o golpe".
Depois dos sambistas da Santa Bárbara e da Tuiuti – escola do Rio que fez sucesso no carnaval deste ano com críticas políticas, inclusive ao "vampiro Temer"–, subiu ao palco a cantora e deputada estadual Leci Brandão (PCdoB). Às 20h25, começou a apresentação da última atração do 1º de Maio, Lineker e os Caramelows. Ela também pediu um minuto de silêncio.

Enfrentamientos en París durante una marcha por el Día del Trabajador

Movimentos sociais e sindicatos querem ampliar ocupações e greves por Lula livre

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Foto: Guilherme Santos/Sul21
Caminhada em direção à vigília Lula Livre reuniu milhares de pessoas em Curitiba. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
 O início das mobilizações do dia 1o de Maio em Curitiba, no início da manhã desta terça-feira, foi marcado por uma caminhada que reuniu milhares de pessoas e se dirigiu para as imediações da Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso desde o dia 7 de abril. A caminhada percorreu cerca de um quilômetro e meio até o local onde ocorre diariamente o ato “Bom dia, presidente Lula”. Nesta terça, o bom dia foi entoado pelos manifestantes em, pelo menos, quatro línguas diferentes. Além do “bom dia” em português, o ex-presidente também recebeu saudações em espanhol, francês e inglês, vindas de representantes de outros países que também participaram da caminhada e da manifestação.
Acompanhada por algumas viaturas da Polícia Militar do Paraná, a caminhada transcorreu sem qualquer incidente. Ao longo do percurso, os manifestantes receberam manifestações de apoio, por meio de acenos de janelas de prédios e de buzinas de automóveis, e também alguns xingamentos que partiram de alguns moradores de prédios localizados no trajeto. No cômputo geral, não houve um clima de hostilidade aos participantes da marcha. Na chegada ao bairro Santa Cândida, onde está localizado o prédio da PF, uma verdadeira multidão tomou as ruas em direção ao local da vigília. Todo mundo queria chegar perto e formou-se uma massa humana, no meio da qual era difícil transitar. Manifestantes de outros estados perguntavam onde estava localizado o prédio da Polícia Federal. Queriam ao menos dar uma olhada onde Lula está preso.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Uma multidão tomou conta das ruas nas imediações do prédio da Polícia Federal, onde Lula está preso. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
O ato de bom dia ao presidente Lula contou com a manifestação de parlamentares e lideranças sindicais do Brasil e de outros países. A fala mais importante foi de Roberto Baggio, coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Paraná e integrante da direção nacional do MST. Baggio propôs três compromissos aos movimentos sociais, partidos, sindicatos, centrais sindicais e demais organizações que participam da mobilização pela libertação de Lula. O primeiro deles é manter a mobilização para garantir a libertação e a candidatura de Lula às eleições presidenciais deste ano.
O segundo compromisso é a ampliação das ocupações, greves e outras formas de luta por todo o país até que Lula seja libertado. Baggio propôs a organização de uma greve geral no dia em que o Supremo Tribunal Federal julgar o recurso para a libertação do ex-presidente. O terceiro compromisso apresentado pelo dirigente do MST é de natureza organizativa. Ele propôs a criação de comitês populares em todos os municípios do Brasil para organizar as lutas da cidade, se preparar para eleger Lula e para, a partir de 2019, governar junto com ele. Esses comitês, detalhou Baggio, devem funcionar sob um regime de democracia participativa e priorizar não só as tarefas de mobilização, mas também de formação política dos participantes. Por fim, defendeu que esses comitês estimulem a militância a mandar cartas para o ex-presidente.
Após a caminhada e o ato de bom dia a Lula, ocorreu um culto ecumênico com a participação de representantes de várias confissões religiosas. A próxima etapa da mobilização é o ato do 1o. de Maio na praça Santos Andrade que, após muito tempo, reunirá representantes de todas as centrais sindicais do país. Além da defesa dos direitos que vêm sendo atacados pela reforma trabalhista aprovada no Congresso Nacional, essa unidade pretende aprofundar, dentro do movimento sindical, a luta pela libertação de Lula. O desafio que está colocado para as direções das centrais sindicais é fazer com que a mobilização que ocorre em Curitiba e em outras cidades do Brasil neste 1de Maio se amplie por todo o país a partir de quarta-feira (2).
Galeria de fotos
Foto: Guilherme Santos/Sul21
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Provocações - Abujamra - Luis Fernando Veríssimo

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